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Transporte seu pet com segurança



Chico não sai para passear sem a cadeirinha
Arquivo Pessoal

Levar o pet para passear sempre é motivo de festa, pelo menos para o bichinho. Alguns ao entrar no carro dão um pouco de trabalho e ficam inquietos, já outros vão direto se acomodando na janela. Sentir o vento no rosto pode ser fofo para quem olha, mas não é seguro para o animal.

Assim como os passageiros, os animais também precisam ser transportados com segurança. Segundo os estudos da Royal Society for the Prevention of Accidents, entidade britânica que visa prevenir diversos tipos de acidente, uma batida a 50 km/h faria um cão de 22,5 kg ser atirado contra o motorista com peso equivalente ao de nove homens de 76 kg, ou seja, 684 kg.

A publicitária Ana Peixoto, 31, tem dois cachorros shih-tzu: Chico, de 4 anos, tem sete quilos, e Jobim, de seis meses, está com seis quilos. Nos passeios em família, os pets saem nas cadeirinhas presas ao cinto de segurança do banco traseiro. "No começo choramingavam e ficavam inquietos, mas agora já acostumaram. Eles associam o carro a passeio", comenta Ana.

As cadeirinhas usadas por Ana são ideais para animais de pequeno e médio portes. Os pets são transportados em cadeiras específicas e preparadas para ser utilizadas com coleira do tipo peitoral. Em pet shops de Salvador os preços da cadeirinha para passeio nos veículos variam de R$ 90 a R$ 200. Além da cadeirinha, há também a opção dos cintos que garantem a segurança do animal em um acidente de carro, porque o deixam preso ao banco traseiro. Os cintos podem ser adaptadores presos às coleiras peitorais ou apenas de encaixe ao cinto de segurança do carro. Existem no mercado vários estilos e tamanhos, que são vendidas a partir de R$ 30.

Ha ainda as caixas de transporte. Essas devem ser resistentes e espaçosas de acordo com as medidas do animal, para o bichinho não ficar desconfortável durante a viagem. O ideal é que seja ventilada, com trava para fechamento das portas e alça para transporte. A caixa de transporte custa de R$ 50 a R$ 280.

Para animais de porte maior, o melhor e ideal para a segurança do animal e do condutor é usar a grade de contenção. São divisórias de metal que servem para limitar a circulação do animal no automóvel, podendo ficar no centro (entre os bancos dianteiros), laterais, que impedem o animal de sair pela janela, e os traseiros, que restringem o espaço do animal no banco de trás. Apesar de as grades possibilitarem o movimento, elas também podem machucar o animal em caso de uma freada brusca, já que ele está "solto" e pode ser jogado contra a grade. As divisórias podem ser feitas por encomenda, que depende do tamanho do carro e do tipo de grade.

Outros animais, como gatos, devem ser levados em caixas. Já aves, hamsters e outros animais pequenos devem estar também dentro de gaiolas específicas para cada espécie.

Penalidade

No Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não existe uma regulamentação taxativa sobre o modo correto de levar os animais de estimação nos veículos. O texto menciona apenas a proibição de conduzir um veículo com animais (bem como pessoas ou carga) na parte externa do veículo, referindo-se especificamente ao caso das picapes.

De acordo com o artigo 235 do Código de Trânsito Brasileiro, conduzir pessoas, animais ou carga na parte externa do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados, caracteriza uma infração grave que resulta em cinco pontos na carteira nacional de habilitação (CNH). Já o artigo 252, que diz respeito a dirigir o veículo transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas, é uma infração média, com quatro pontos na CNH.

Fonte: Lhays Feliciano | A TARDE SP

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