google.com, pub-9539932010370662, DIRECT, f08c47fec0942fa0 PLANETA DOS PETS: DOENÇAS CALOPSITAS

"NÃO BASTA AMAR, TEM QUE CUIDAR"

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ANIMAIS DOMÉSTICOS - DOENÇAS FREQUENTES

AMOR AOS ANIMAIS.


BABESIOSE 

A Babesiose, doença parasitária transmitida normalmente pela picada da carraça, é considerada uma doença sazonal, só aparecendo no tempo quente e húmido. Entretanto, acaba de ser lançada uma vacina para cães que cria defesas imunitárias contra as várias famílias antigénicas de Babesia canis.
Se o animal é picado por uma carraça, o comportamento dos próximos dois ou três dias deve ser observado com atenção. Se houver perda de apetite, febre e urina escura (cor de café), deve consultar o médico imediatamente. A doença tem cura, mas se não for detetada a tempo pode ser fatal para o animal. Não é transmissível ao ser humano, mesmo sendo perigosa.

CALICIVIROSE 
A Calicivirose felina manifesta-se por sintomas respiratórios e é uma doença contagiosa. Pode identificar-se através de úlceras na mucosa oral, febre, descarga nasal e ocular e perda de apetite. É causa de estomatites e gengivites crónicas nos gatos. A prevenção é feita com uma vacina e não é transmissível aos humanos.

ESGANA CANINA 
A Esgana Canina é também uma doença infetocontagiosa, provocada pelo vírus morbilivírus, que pode afetar todos os animais, sendo os mais novos os mais suscetíveis. Sintomas respiratórios como espirros, tosse seca e corrimento ocular, vómitos e diarreia são formas de identificar a doença. A solução é prevenir, através da vacinação, porque o tratamento em si é pouco eficaz, acabando o animal, muitas vezes, por morrer ou por ter de se recorrer à eutanásia, devido aos sintomas nervosos que advêm da doença. Não tem perigo para os seres humanos.

LEISHMANIOSE 
A Leishmaniose é uma doença parasitária transmitida pela picada de um mosquito. Numa primeira fase, os animais perdem a pele à volta dos olhos e do nariz; segue-se a perda de peso, feridas na pele e crescimento anormal das unhas. Em Portugal, esta doença tem um índice de ocorrência significativo.
No entanto, está finalmente disponível a vacina contra a Leishmaniose canina. Com a vacinação é possível elevar o patamar de proteção do seu cão contra esta doença.
Para além disto, é útil o uso de coleiras inseticidas impregnadas com deltametrina, ou as pipetas. A doença pode ser tratada, mas não tem cura. A partir do momento em que é infetado, o animal torna-se portador. Pode ser transmitida ao ser humano, apesar de ser raro acontecer.

LEPTOSPIROSE 
A Leptospirose é uma doença contagiosa provocada por uma bactéria. Os ratos são os principais disseminadores desta doença, que é transmitida através da urina de animais infetados. Pode afetar cães, gatos e até humanos. O animal apresenta febre, vómitos, diarreia e, quando em estado mais avançado, pode apresentar os olhos amarelos (icterícia). O diagnóstico é feito com análises ao sangue e urina e requer tratamento com internamento. A transmissão pode ser feita ao ser humano.

PANLEUCOPENIA FELINA 
A Panleucopenia felina é particularmente propagável quando existem muitos gatos juntos. É uma doença contagiosa e surge de repente: o animal fica apático, sem apetite, vomita e tem diarreia. A vacinação é a melhor forma de evitar a doença. Quando há infeção e é precocemente detetada o tratamento não é complexo. Não se transmite ao Homem.

PARVOVIROSE CANINA
A Parvovirose Canina é uma doença infetocontagiosa provocada por um parvovírus que afeta os animais mais jovens. Os vómitos, diarreia e desidratação são as formas mais comuns de manifestação do problema. A vacinação quando os animais são ainda bebés é a forma mais eficaz de prevenção. É uma doença que não apresenta perigo para os seres humanos.


RINOTRAQUEITE VIRAL FELINA
A Rinotraqueite viral felina é uma doença que ataca o aparelho respiratório dos gatos. Contagiosa, esta doença surge frequentemente em gatos bebés, quando estes começam a perder os anticorpos maternos. Manifesta-se por espirros, corrimento nasal e conjuntivite. O médico deve prescrever um tratamento específico. Não se transmite aos humanos.

TAXOPLASMOSE 
A Taxoplasmose é uma doença parasitária transmitida pelo gato, o único hospedeiro definitivo desta doença. Os répteis, aves, anfíbios e outros mamíferos podem ser hospedeiros intermediários. O diagnóstico faz-se por métodos diretos, que consistem na identificação do parasita em materiais dos animais infetados, e métodos indiretos, com a identificação de anticorpos específicos contra o taxoplasma. A infeção é feita por ingestão de oocistos, presentesna alimentação. Para prevenir, deve evitar-se a ingestão de carne crua e ainda tentar evitar que os gatos cacem ratos e pássaros. A doença pode ser transmitida ao Homem e as grávidas devem ter especial cuidado com ela. No primeiro trimestre, a infeção na grávida pode causar a morte fetal. As mulheres grávidas que tenham gatos em casa não devem fazer a limpeza do local dos animais, da caixa das necessidades.

TOSSE DE CANIL 
A Tosse de Canil é uma doença contagiosa provocada por um ou vários agentes infeciosos. Transmite-se através da tosse e dos espirros e por contacto com objetos infetados, jaulas e comedouros.
Embora seja mais frequente nos meses frios, pode aparecer em qualquer altura do ano, sobretudo se os locais tiverem grande quantidade de animais. Os sintomas são essencialmente a tosse frequente e espirros. O médico veterinário deve indicar o tratamento mais eficaz. Não se transmite ao Homem.
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Calopsitas-Clamidiose: Definição, Diagnóstico, Prevenção E Tratamento

Clamidiose: Definição, Diagnóstico, Prevenção E Tratamento

 

A clamidiose, também conhecida como ornitose, febre dos papagaios ou psitacose, é uma das doenças infecciosas que frequentemente acometem os plantéis de aves. O patógeno causador desta doença é a Chlamydophila psittaci, uma bactéria que infecta as aves e que é transmissível aos seres humanos através do contato direto.
Esta bactéria já foi diagnosticada em todas as aves domésticas e em mais de 130 espécies de aves silvestres de todo o mundo, sendo que ocasionalmente, a doença pode ocorrer em surtos. As aves acometidas com maior freqüência são Papagaios, Calopsitas, Periquitos e Pombos, porém nenhuma espécie está livre de ser acometida pela bactéria. A clamidiose é uma zoonose ocupacional segundo a OIE (Escritório Internacional de Epizootia), ou seja, é uma doença transmissível de animais para o homem, onde trabalhadores em contato com aves doentes formam o principal grupo de risco.
Os filhotes são especialmente suscetíveis à infecção. Uma característica importante da doença é que as aves infectadas podem se tornar portadoras crônicas e disseminar as bactérias no meio ambiente em que vivem, ou seja, no plantel. A C. psittaci sobrevive vários meses nas fezes e secreções das aves que foram depositadas no ambiente. A sobrevida é de até 8 meses em sujeira de gaiola, aproximadamente 2 meses em alimentos e rações das aves e ainda por 2 a 3 semanas em superfícies duras. A infecção pode acontecer por inalação ou ingestão de poeira contaminada com a bactéria.
O período de incubação é variável, de 3 a 10 dias ou até 50 dias no caso de linhagens (cepas) da bactéria de baixa patogenicidade (capacidade de causar a doença), pois as aves que se recuperam da infecção ainda podem eliminar a bactéria por várias semanas após o fim dos sinais clínicos.
Os principais sintomas são infecção no trato digestivo, respiratório e/ou infecção sistêmica, causando falta de apetite, perda de peso, depressão, alterações no comportamento, fezes amolecidas e esverdeadas,secreção em olhos e narinas.
Além disso, em longo prazo a infecção por C. psittaci pode dar origem a doenças multi-sistêmicas, como por exemplo, a doença hepática. É importante saber que esses sintomas podem ser comuns a diversas doenças, então o diagnóstico é imprescindível para a confirmação da infecção por clamídia para a realização do tratamento adequado pelo Médico Veterinário.
Um dos grandes problemas encontrados na eliminação da clamidiose do plantel são as aves assintomáticas, que são portadoras de C. psittaci, mas não demonstram qualquer sinal de doença enquanto permanecem em boas condições de manejo e alimentação.
Quando ocorre uma situação de intenso estresse começam a aparecer os sintomas e as aves se tornam doentes. As aves reprodutoras podem transmitir a doença à sua prole, que corre o risco de morrer nas fases iniciais de desenvolvimento, uma vez que as aves jovens são as mais suscetíveis à infecção. Uma ave infectada, mesmo que não apresente os sinais clínicos é uma potencial disseminadora da doença por todo o plantel e também para os seres humanos em contato; em aves exóticas a taxa de infecção pode chegar próxima a 100% das aves em plantéis fechados.
O diagnóstico definitivo só é possível através do isolamento e identificação da C. psittaci.
Métodos sorológicos estão disponíveis, porém são ineficazes para aves portadoras ou aves com quantidade baixa de anticorpos para a detecção. O método mais eficaz tem sido a detecção molecular através da PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), esta técnica utiliza o DNA extraído de fezes, o que não é possível pela sorologia convencional, para a detecção rápida, sensível e específica. A PCR é considerada o padrão ouro para detecção C. psittaci. O teste pode ser realizado através de amostras de fezes, swab de cloaca, swab de coana / orofaringe ou sangue, que podem ser enviados ao laboratório em coletores adequados ao tipo de material.
A melhor forma de evitar a entrada e a contaminação das aves do plantel ainda é a prevenção. É importante fazer quarentena e testar para clamídia todos os novos animais antes de adentrarem ao criadouro, assim como animais que voltam de feiras e exposições. Por fim, uma boa limpeza do plantel e uma boa circulação de ar favorecem a prevenção da infecção.
Quando detectada a infecção, o tratamento convencional para clamídia utiliza o antibiótico tetraciclina e seus derivados como doxiclinica, vibramicina e oxitetraciclina. O tratamento pode ser feito por via oral, diluído na ração ou na água. O período de terapia geralmente é de aproximadamente 45 dias, podendo variar.
Durante o tratamento com este antibiótico, a utilização cálcio na alimentação deverá ser evitada, pois o cálcio se liga a tetraciclina diminuindo o seu efeito. A ave pode ser considerada livre de clamídia após três exames consecutivos negativos para C. psittaci. Aqui é importante destacar que todo tratamento deve ser conduzido por um Médico Veterinário, pois ele é o único profissional capacitado a prescrever os medicamentos na dose correta e acompanhar a evolução e eficácia do tratamento.
Psitacose em Humanos:
Apesar da alta incidência em aves, em casos esporádicos a Chlamydophila psittacipode ser transmitida das aves para as pessoas.
Embora a infecção em humanos seja normalmente branda, pode ser potencialmente perigosa para pessoas com o sistema imune comprometido, doentes, idosos e crianças. Sintomas persistentes e semelhantes a um resfriado, tais como febre, calafrios, dores de cabeça, fraqueza, fadiga e sinais de doença respiratória podem ser observados. Como esta é uma doença pouco diagnosticada em humanos, qualquer indivíduo exposto às aves de estimação e que apresente tais sintomas persistentemente deve procurar um Médico Infectologista.
Fontes:
Tully, Thomas N. – Dorrestein, Gerry M. – Jones, Alan. Clínica de Aves. 2ª Edição. Editora
Elsevier, 2010.
Filho, Raphael Lucio Andreatti. Saúde Aviária e Doenças. Editora Rocca, São Paulo, SP,
2007.
Back, Alberto. Manual de Doenças de Aves. Editora Coluna do Saber, Cascavel, PR,
2006.
J. M. Branley & B. Roy & D. E. Dwyer & T. C. Sorrell. Real-time PCR detection and
quantitation of Chlamydophila psittaci in human and avian specimens from a
veterinary clinic cluster. Eur J Clin Microbiol Infect Dis (2008) 27:269–273.
E. R. Heddema, M. G. H. M. Beld, B. De Wever, A. A. J. Langerak, Y. Pannekoek And B.
Duim. Development of an internally controlled real-time PCR assay for detection of
Chlamydophila psittaci in the LightCycler 2.0 system. Clin Microbiol Infect 2006; 12:
571–575.
Edou R. Heddema, Sietske Ter Sluis, Jan A. Buys, Christina M. J. E. Vandenbroucke-
Grauls, Joop H. Van Wijnen, And Caroline E. Visser. Prevalence of Chlamydophila
psittaci in Fecal Droppings from Feral Pigeons in Amsterdam, The Netherlands. Applied
and Environmental Microbiology, June 2006, p. 4423– 4425.
Artigo gentilmente cedido por www.scbiotec.com.br
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