Menino de 4 anos havia jogado bola na água para cães e escorregou. Cadela pulou na piscina, pegou bola e correu para perto de adultos.
Uma cadela da raça
labrador avisou uma família que uma criança de 4 anos estava se afogando
na piscina de uma casa no Distrito Federal e o menino foi salvo. O
acidente aconteceu na última sexta-feira (15/11), em um condomínio de
Sobradinho.
O
menino Samuel, de 4 anos, que não sabe nadar, arremessou uma bolinha na
piscina para os cachorros da casa pegarem, sentou na borda, escorregou e
afundou. “A água foi na minha boca, engoli, foi no meu pulmão”, conta o
garoto.
A
casa tem seis cachorros: dois labradores, dois da raça golden, um
yorkshire e um vira-lata. Foi a labradora Brisa, de 3 anos, quem avisou a
família. Ela pulou na piscina, pegou a bola e correu para a cozinha,
onde estavam os adultos.
“Quando
ela chegou molhada, pensei: ‘pode ser que o Samuel possa ter pulado na
piscina também’. Gritei por ele pela casa, gritei aqui fora. Quando
olhei de longe, o chinelinho estava boiando. Quando eu cheguei na
beirada da piscina, ele estava no canto no fundo, virado pra baixo”,
conta a jornalista Janaína Aguiar Mangeroti, mãe do menino.
Não
se sabe quantos minutos o menino ficou debaixo d'água, desacordado.
Assim que ele foi retirado da piscina, parentes fizeram massagem
cardíaca e respiração boca a boca, enquanto ligavam para o Samu.
Com
as orientações por telefone, a criança voltou a respirar. “Ela
[atendente do Samu] estava me orientando, com um pouco que a gente sabe,
trouxemos ele à vida de novo. Hoje dá pra sorrir, mas a gente estava
baqueado. Hoje a gente vê ele correndo e brincando, um milagre mesmo”,
fala o pai, Carlos Alberto Mangeroti.
O
acidente foi na sexta-feira (15/11). Samuel ficou internado um dia no
hospital. Depois do susto, as brincadeiras estão autorizadas, mas
ninguém se desgruda dele.
De
acordo com o Samu, a ligação rápida da família ajudou no salvamento. O
socorro por moto chegou em quatro minutos e meio e a ambulância, em
nove. “Por mais rápido que o serviço de emergência chegue, aqueles
momentos, aqueles segundos iniciais, são definitivos na sobrevida da
criança”, afirma o coordenador do Samu, Rodrigo Caselli.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário