Muita gente não entende esse amor por bichinhos de estimação. A real é que, pra mim, só quem tem ou já teve um sabe reconhecer o valor dessa amizade.
Ganhei o Pitty quando fiz 14 anos. Isso, no dia exato do meu aniversário. Estava na casa de uma amiga fazendo um trabalho da escola e, quando meus pais foram me buscar, pediram para que eu olhasse o meu presente. Ele estava no chão do banco de trás do carro. Quando vi aquela coisinha tão pequena, comecei a chorar. O meu sonho de ter um cachorrinho tinha se tornado realidade.
Ele mudou as nossas vidas. De verdade mesmo. Apesar de ser meio bravinho, o Pitty sempre foi do tipo que não pode ver ninguém chorando: ele dá um jeito de fazer uma gracinha para a tristeza passar. Ahhh, outra coisa incrível é o modo como ele acordava eu e meu irmão: com o Rafa (meu irmão), mordidinhas no pé, comigo, lambidinhas nas mãos.
Há um ano, tivemos que nos separar. Eu resolvi que era hora de crescer e fui morar sozinha. Nem preciso dizer o quanto foi difícil, né?! Cheguei a pensar que ele não me reconheceria quando eu fosse visitar meus pais. Que bobagem! Cinco segundos é o tempo que leva entre ele ouvir o barulho da campainha e aparecer na porta desesperado de felicidade.
Por que deste post? Esses dias estava pensando na quantidade de coisas que já passamos juntos e só então a ficha caiu: estamos ficando velhos. Ele e eu. Mas quer saber? Tudo bem! Agora sei que não importa quanto tempo passar, uma coisa é certa: jamais esqueceremos um do outro.
Karol Pinheiro é jornalista, trabalha na revista CAPRICHO desde 2006, ama a Disney e acredita no poder do destino. Gosta de escrever sobre tudo o tempo todo e acha que, um dia, vai poder conhecer todos os lugares do mundo através do teletransporte.
Fonte: Por Karol
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