Os animais não são vistos pelo público, pois fazem a segurança nas grades que cercam o terreno.
— Em 2011, muitas pessoas tentaram entrar na Cidade do Rock pulando essas grades, chegando pela lagoa. Estamos trabalhando este ano com os cachorros justamente para inibir essas tentativas de invasão — conta José Luis Rodrigues, diretor de vigilância da Prosegur.
Segurança há 11 anos, Mario Lemos, de 29, tem pela primeira vez um cão como parceiro.
— Treinei com ele por duas semanas, mas ele começou a ser treinado ainda filhotinho. Já trabalhou em polícia, presídio... — diz ele sobre Zarrí.
Wilson Rocha, de 32, segurança há 10, treinou apenas cinco dias com Med, mas já se sente íntimo do cachorro:
— Ele é bem tranquilo. Mas se precisar, é só eu mudar a coleira que ele ataca.
Além dos cães, a empresa multinacional, que também fez a segurança do festival em 2011, na Cidade Maravilhosa, e das edições de Madri e Lisboa, montou um efetivo de 600 homens para tomar conta da Cidade do Rock este ano. Desses, 550 são vigilantes, que circulam pelo lugar com câmeras presas ao colete. Eles ainda contam com um carro-forte que serve como centro de controle, onde conseguem enxergar em 12 monitores as imagens de 46 câmeras espalhadas pelo local.
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