Estética animal já é realidade para cães de Uberlândia.
Serviço pode chegar a R$ 200 dependendo do procedimento de beleza.
Hidratação, cauterização, escova, penteados e banhos de ofurô. Esse cenário já faz parte do cotidiano de vários cães de Uberlândia.
Além de ficar com a higiene e a saúde em dia, os animais têm ainda a
possibilidade de relaxar e cuidar da beleza sem prejudicar o bem-estar.
Com esta demanda, muitos pet shops da cidade viraram verdadeiros ‘salões
de luxo’.
De acordo com a Prefeitura Municipal, há 369 empresas ativas cadastradas no ramo de “pet e similares” na cidade. O G1
entrou em contato com 5% desse total e somente três estabelecimentos
disseram não oferecer o serviço de estética animal, este que tem custo
entre R$ 20 a R$ 200 dependendo do procedimento escolhido.
O esteticista animal Joel Alves Cardoso trabalha há nove anos no ramo e chega a atender mais de 50 cães por semana. Ele contou que o mercado acabou abraçando essa causa e que hoje o tratamento com o animal vai muito além do banho e tosa. “A estética é um complemento para o bem estar do animal. Com a modernização são diversos tratamentos que visam a beleza e o relaxamento dos cães”, disse.
Joel Alves acredita que o ramo de estética animal é um dos meios de comércio que mais cresce e é cada vez mais valorizado no Brasil e no mundo. O esteticista ainda comentou que ingressou na profissão como uma forma de retribuir todo o bem que os animais trazem a ele. “Sou esteticista animal porque além de amar os animais, encontrei uma forma de poder retribuir o carinho que tenho por eles, deixando-os sempre mais bonitos”.
Dos procedimentos de beleza mais procurados estão a tintura, hidratação e os penteados. Cada processo de beleza varia de 1h a 1h30 por animal. Joel Alves explicou que nenhum método estético faz mal para o animal, desde que seja feito da forma correta. Ele disse que é na hidratação que os pelos são revitalizados e reconstituídos. Já os penteados servem para realçar a beleza do cão e ainda deixá-lo na moda. “Os penteados são feitos de acordo com a raça, comprimento e cor da pelagem e na maioria em fêmeas. Geralmente trabalho com tranças e laços mais chamativos. É um toque final de um processo de banho e tosa”, afirmou.
Para uns, estética pode ser sinônimo de luxo, mas para a jornalista Ana
Cláudia Dias é simplesmente cuidado. Ela tem um casal de cães da raça
Bichon Frisé e não reclama em gastar cerca de R$ 400 por mês com os
animais. Ela contou à reportagem que além de banho e tosa os cães ainda
fazem hidratação, progressiva e penteados. “O pelo da raça é delicado e
exige corte e cuidados diferenciados. Se não investir nisso, a pelagem
embaraça e causa coceira e irritação neles”.
Ana Cláudia contou ainda que desde que decidiu ter os cães ela já sabia dos custos e cuidados para com eles. “Tutu” já está com a jornalista há dois anos e “Juju” há cinco e ela afirmou que não é nenhum sacrifício amar e cuidar bem deles. O casal de cães tem o seu dia de beleza todas as quartas-feiras.
Beleza não prejudica bem-estar
A veterinária Carolina Lemos Cordeiro disse não ser contra a estética
em animal e afirmou que concorda com os procedimentos desde que eles não
prejudiquem o bem-estar do cão. Ela explicou que deve evitar submeter
animais jovens e idosos a estes procedimentos já que eles são
predispostos a imunossupressão (ato que reduz a ativação ou a eficácia
do sistema imunológico) e o estresse pode agravar a ação.
Sobre os penteados a veterinária alertou sobre cuidados que não podem ser deixados de lado. “Não se deve apertar demais o penteado para não machucar a pele. Também não é aconselhável demorar muito para executar o trabalho e se atentar a índole do animal. Animais estressados não devem ser submetidos ao procedimento”, concluiu.
Fonte:
Cães ganham penteados e ficam na moda (Foto: Joel Alves Cardoso/Arquivo Pessoal)
O esteticista animal Joel Alves Cardoso trabalha há nove anos no ramo e chega a atender mais de 50 cães por semana. Ele contou que o mercado acabou abraçando essa causa e que hoje o tratamento com o animal vai muito além do banho e tosa. “A estética é um complemento para o bem estar do animal. Com a modernização são diversos tratamentos que visam a beleza e o relaxamento dos cães”, disse.
Joel Alves acredita que o ramo de estética animal é um dos meios de comércio que mais cresce e é cada vez mais valorizado no Brasil e no mundo. O esteticista ainda comentou que ingressou na profissão como uma forma de retribuir todo o bem que os animais trazem a ele. “Sou esteticista animal porque além de amar os animais, encontrei uma forma de poder retribuir o carinho que tenho por eles, deixando-os sempre mais bonitos”.
Dos procedimentos de beleza mais procurados estão a tintura, hidratação e os penteados. Cada processo de beleza varia de 1h a 1h30 por animal. Joel Alves explicou que nenhum método estético faz mal para o animal, desde que seja feito da forma correta. Ele disse que é na hidratação que os pelos são revitalizados e reconstituídos. Já os penteados servem para realçar a beleza do cão e ainda deixá-lo na moda. “Os penteados são feitos de acordo com a raça, comprimento e cor da pelagem e na maioria em fêmeas. Geralmente trabalho com tranças e laços mais chamativos. É um toque final de um processo de banho e tosa”, afirmou.
Cão aproveita sessão de ofurô (Foto: Rosana Antunes Estrada)
Ana Cláudia contou ainda que desde que decidiu ter os cães ela já sabia dos custos e cuidados para com eles. “Tutu” já está com a jornalista há dois anos e “Juju” há cinco e ela afirmou que não é nenhum sacrifício amar e cuidar bem deles. O casal de cães tem o seu dia de beleza todas as quartas-feiras.
Beleza não prejudica bem-estar
"Tutu" e "Juju" têm sessões de beleza semanalmente
(Foto: Ana Cláudia Dias/Arquivo Pessoal)
(Foto: Ana Cláudia Dias/Arquivo Pessoal)
Sobre os penteados a veterinária alertou sobre cuidados que não podem ser deixados de lado. “Não se deve apertar demais o penteado para não machucar a pele. Também não é aconselhável demorar muito para executar o trabalho e se atentar a índole do animal. Animais estressados não devem ser submetidos ao procedimento”, concluiu.
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