Laboratório de ortopedia veterinária oferece atendimento especializado
Animais
atropelados, infelizmente, não são cenas raras em São Paulo – cidade de
trânsito caótico, onde donos de cães e gatos ainda deixam que eles
circulem à vontade pelas ruas. Por este motivo, são os atropelamentos a
maior causa dos traumas atendidos pela equipe do Laboratório de
Ortopedia e Traumatologia Comparada (LOTC), da Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP. Especializar veterinários em
ortopedia, desenvolver a pesquisa ortopédica de pequenos animais e
oferecer atendimento de ponta para casos complexos são os objetivos do
grupo, que presta atendimentos e realiza cirurgias no Hospital
Veterinário (Hovet) da faculdade.
O LOTC
atende pequenos animais: cachorros, gatos e animais silvestres. De
acordo com o professor Cássio Ricardo Auada Ferrigno, responsável pelo
Laboratório, os casos mais complexos são encaminhados para o atendimento
laboratorial. “O animal passa pela triagem no Centro de Cirurgia e,
dependendo da patologia ou da gravidade do problema ortopédico, é
trazido para o Laboratório”, explica. Se o caso tiver relação com o tema
de alguma pesquisa que o LOTC estiver desenvolvendo, o animal também
pode ser encaminhado para lá.
Segundo o
professor, as doenças mais comuns que levam os animais ao Laboratório
são, em primeiro lugar, fratura; seguida por rompimento de ligamento
cruzado e luxação de patela. “Animais que vivem soltos correm o risco de
serem atropelados, e esta é a principal causa dos atendimentos que
fazemos”, diz o veterinário.
Uma vez
que o animal é admitido, o LOTC é responsável por todas as etapas do seu
tratamento: o atendimento, a cirurgia em si, se necessária, e a
reabilitação, que pode incluir fisioterapia. Os procedimentos são pagos –
o dono do animal paga parte para o Hovet e parte para a Fundação
Medicina Veterinária (Fumvet), ligada à FMVZ. “Parte do atendimento é
feita via Fundação, e recolhemos este dinheiro para comprar novos
equipamento e implantes”, esclarece Ferrigno.
O
Laboratório também é especializado em deformidades. “As deformidades
podem ser determinadas geneticamente ou por trauma. Elas causam muitos
problemas de locomoção, na coluna. Nem todos os casos têm indicação
cirúrgica, mas quando o animal chega aqui é porque já está com muita
dor. A cirurgia é o tratamento possível.”
Pesquisa biomecânica
A equipe do Laboratório, composta por Cássio Ferrigno e mais sete pós-graduandos, também desenvolve pesquisa ortopédica animal. As principais linhas de estudo são na área de biomecânica: resistência de implantes, testes de diversas técnicas cirúrgicas e estudos clínicos, já em uma segunda etapa do estudo. “Testamos [as próteses] como se fosse engenharia. Acabamos um projeto recentemente em que avaliamos diferentes implantes na coluna para ver qual é o melhor, mecanicamente falando. Esses implantes são utilizados no tratamento para fratura de coluna, por exemplo”, conta Ferrigno. As técnicas são testadas em cadáveres e depois são aplicadas nos pacientes, em estudo clínico. “Quando realizamos os experimentos clínicos, as técnicas já foram testadas nos cadáveres e já sabemos quais são as possibilidades. Fazemos, então, o acompanhamento”, explica.
A equipe do Laboratório, composta por Cássio Ferrigno e mais sete pós-graduandos, também desenvolve pesquisa ortopédica animal. As principais linhas de estudo são na área de biomecânica: resistência de implantes, testes de diversas técnicas cirúrgicas e estudos clínicos, já em uma segunda etapa do estudo. “Testamos [as próteses] como se fosse engenharia. Acabamos um projeto recentemente em que avaliamos diferentes implantes na coluna para ver qual é o melhor, mecanicamente falando. Esses implantes são utilizados no tratamento para fratura de coluna, por exemplo”, conta Ferrigno. As técnicas são testadas em cadáveres e depois são aplicadas nos pacientes, em estudo clínico. “Quando realizamos os experimentos clínicos, as técnicas já foram testadas nos cadáveres e já sabemos quais são as possibilidades. Fazemos, então, o acompanhamento”, explica.
Nenhum
animal é sacrificado para realização dos testes, que geralmente são
feitos em corpos de animais que morreram no Hospital. Placas e próteses
de diferentes marcas também são submetidas a avaliação de resistência.
Além das pesquisas e do atendimento, o Departamento de Cirurgia da FMVZ oferece, pelo LOTC, um curso de especialização com dois anos de duração. “São 12 módulos práticos, em que o aluno participa da nossa rotina, para aprender. É um curso que ensina tudo sobre a parte de traumatologia ortopédica em cães”, explica o professor. Uma nova turma será formada em março de 2014. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas pelo telefone da Fumvet: (11) 3091-1472. Mais informações: www.lotc-usp.com.br
Além das pesquisas e do atendimento, o Departamento de Cirurgia da FMVZ oferece, pelo LOTC, um curso de especialização com dois anos de duração. “São 12 módulos práticos, em que o aluno participa da nossa rotina, para aprender. É um curso que ensina tudo sobre a parte de traumatologia ortopédica em cães”, explica o professor. Uma nova turma será formada em março de 2014. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas pelo telefone da Fumvet: (11) 3091-1472. Mais informações: www.lotc-usp.com.br
Fonte: Site USP
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