google.com, pub-9539932010370662, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Professora amplia casa para abrigar cães abandonados - PLANETA DOS PETS

"NÃO BASTA AMAR, TEM QUE CUIDAR"

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Professora amplia casa para abrigar cães abandonados


Arabela junto com seus cães, que ela chama de filhos. 


A professora de geografia Arabela Amorim é uma das beltronenses que se dedicam ao cuidado de animais abandonados e, por muitas vezes, maltratados. Em Francisco Beltrão há várias pessoas abraçadas a esta causa e, assim como ela, passam por constrangimentos com vizinhos justamente pelo número de animais que abrigam. Uma das possíveis soluções pode estar na solidariedade de humanos com os animais, com atitudes como: não maltratá-los, se optou por ter um bichinho, se comprometer a cuidar dele até o final da vida e, se possível, adotar um amigo sem lar.
Arabela cuida de 22 cães, o que a fez reformar toda a sua casa para dar um espaço especial aos animais. Ela comenta que por morar em um bairro e não dispor de um local maior, um grande problema são os latidos, mas em conversa com um adestrador achou uma solução. "Eles não latem muito, é mais quando chega alguém e durante o dia", argumenta a dona, que entende os questionamentos dos vizinhos.
Exceto um cão pego na rua, o animal é de estimação da filha que cresceu junto com ela. Como conta Anabela, cada cão tem uma história e, para ela, é muito difícil doar os animais, pois o apego fala mais alto. "Também porque já ocorreu de eu entregar para doação, ir visitar o animal e ver que ele está sendo muito mal cuidado. Já aconteceu de eu ser quase presa por pegar o cão de volta. Eu tive que devolver, pois a dona queria, e o pior é que meses depois ela doou o animal porque teve que se mudar."

O problema do abandono
Para a professora, a grande quantidade de animais abandonados é devido a sua domesticação e à falta de controle de natalidade. Ela afirma que "uma cadela solta nas ruas, em três anos, pode gerar, direta ou indiretamente, aproximadamente 33.500 descendentes. Por isso, enfrentamos sérios problemas de saúde pública, como moléstias que os animais podem hospedar, como sarnas, carrapatos, pulgas, vermes e demais zoonoses".
Arabela sente muito por não disponibilizar de maior espaço e recursos financeiros para cuidar de mais animais que sofrem, estão abandonados, famintos e maltratados. "Como não posso fazer mais, deixo ração e água em locais estratégicos, onde as pessoas desovam os animais, e passo conferir direto a condição do ambiente", relata.
Ela faz questão de reproduzir uma fala de Chico Xavier: "Nós, seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. Portanto, quem chuta ou maltrata um animal é alguém que não aprendeu a amar".


Fonte:  Jornal de Beltrão
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