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Saiba como acalmar o seu pet ansioso

Assim como muitas pessoas, os cães também podem apresentar sintomas comuns de ansiedade, que afetam a saúde física e mental deles 

 

 

 Jonathan Campos/ Gazeta do Povo / Dulcinea Bozza e seu Akon: para controlar a ansiedade do cão, “descarregada” em chinelos, sapatos e até em escovas de roupa, muitos ossos digestíveis

 

 

A vida agitada e apressada, com agenda lotada e compromissos inadiáveis, tem sido uma consequência da modernidade. Não é difícil perceber essa mudança de comportamento na vida das pessoas. O estresse é cada vez mais comum, assim como ansiedade à flor da pele. E assim como os seres humanos, os bichos também estão apresentando sintomas comuns de ansiedade. Muita agitação e compulsão por comida e por morder tudo que vê pela frente podem ser sinais de que seu animal de estimação precisa da ajuda de um especialista.
Desacelerando
Aprenda com o adestrador de animais Fábio Peratz ,como deixar seu cão mais calmo, paciente e sem crises de ansiedade:
• Comportamentos eufóricos demais, quando o dono chega em casa e o cão continua agitado mesmo horas depois, não devem ser estimulados. Brinque com o cão somente quando ele estiver mais calmo.
• Ensine o cachorro a ter disciplina. O dono, ao passear com o cão, deve liderar a situação. O animal não pode ser o primeiro a sair de casa, nem o primeiro a entrar. O dono deve mostrar que o animal precisa esperar.
• Algumas raças apresentam mais energia que outras, entre elas a Border Collie, Beagle, Whippet e Doberman. Exercícios diários podem ajudar a diminuir o problema.


O agitado Akon, vira-lata de 2 anos, vive o tempo todo à procura de atenção da sua dona, a auxiliar de odontologia aposentada Dulcinea Mari Bozza, de 65 anos. “Ele pula na gente, fica o tempo todo em cima, é inquieto e não para o tempo inteiro”, conta. Muito mimado e paparicado (Dulcinea admite!), Akon descarrega toda a ansiedade nos “suculentos” ossos que ganhou da dona, pois os objetos da casa precisam estar sempre longe do alcance de suas mordidas. “Não posso deixar nada perto dele porque ele pega e destrói”, comenta. Akon deixou a marca de seus dentes em chinelos, sapatos e até em escovas de roupa.
A ansiedade canina é um distúrbio psicológico que pode ser uma característica da personalidade do animal, mas também pode ser desencadeado pelo ambiente onde o animal vive. “Pessoas ansiosas tendem a passar essa ansiedade para os cães”, revela a médica veterinária especialista em neurologia canina, Deise Cristiane Edert Alves. De acordo com a especialista, o distúrbio psicológico deve ser tratado para não afetar a vida e a saúde física do animal.
Como Akon parece ser sempre brincalhão e jamais agressivo, Dulcinea nunca procurou ajuda de um veterinário para diminuir a ansiedade do cão. Mas a dona do animal está sempre em alerta caso a ansiedade de seu cão aumente. Em situações mais graves, o tratamento para esse tipo de comportamento pode ser feito por meio de exercícios que desestimulem a agitação excessiva e até com o uso de medicamentos ansiolíticos, que são prescritos somente por um médico veterinário.



Fonte: 

Eloá Cruz, especial para a Gazeta do Povo

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