O caso aconteceu em Araraquara, SP, põe em lados opostos as primeiras donas e a atual.
Por conta da briga, cachorro atualmente tem dois nomes: Simba e Bob.
Segundo Natasha, Simba, nome que deu ao Cão (SRD)de quase um ano, sumiu dia 19 de janeiro deste ano. "Nós estávamos passeando quando ele escapou da guia e desapareceu. O procuramos por dois dias, até encontrá-lo em um condomínio no bairro Vale do Sol. Quando o vi, ele veio correndo até mim, porque me reconheceu, mas logo uma família o chamou de Bob e o trancou em casa", contou.
Simba ou Bob? Famílias disputam cão e caso vai
à Justiça
à Justiça
Ela alega sofrer com a ausência do cachorro e não pensa em adquirir um novo animal. "Até hoje eu fico depressiva por não tê-lo, ele é o meu primeiro cão. Ele dormia comigo. É muito triste acordar todos os dias e não encontrá-lo. Além disso, sinto que Simba precisa de mim, não adianta eu pegar outro cão, não tem como substituí-lo", disse.
Para ela, Simba é como um filho. "Eu cuidava dele. Quando ele sumiu, passava por tratamento contra carrapatos, tenho todos os remédios que ele tomou, todas as provas que ele era meu. Estou disposta a fazer qualquer coisa para tê-lo novamente", ressaltou.
Outro lado
Segundo Débora de Oliveira, a atual proprietária de Bob, nome que deu , o cão foi abandonado. "No dia 21 de janeiro, ele foi deixado no condomínio onde moro com meu marido e três filhos. Um vizinho me contou que abriram o portão e o deixaram lá. Como ele sabia que eu gosto de cuidar de animais, ofereceu a mim. Quando entrei com o cachorro em casa, meus filhos começaram a brincar com ele e gostaram. Nisso, eu falei que ia ficar com ele até achar um dono, porém, meu filho se apegou muito e acabamos ficamos com Bob", contou.
A dona de casa disse ter sido orientada a sondar se as antigas donas poderiam comprovar a propriedade do animal por meio de algum documento. "Ela foi embora e eu pensei que iria voltar com alguma prova, mas não retornou. Depois de um mês, ela apareceu praticamente me ameaçando, e, então, falei a ela que entrasse na Justiça”, contou.
Ela não cogita abrir mão do cão. “Minha menina entrou em desespero quando pensou que o Bob ia embora. Cuidamos muito bem dele, já o levei no veterinário. O que eu puder fazer para não o tirarem de mim, irei fazer”, afirmou
Justiça
De acordo com o delegado Edivaldo Ravena, ambas as partes deverão apresentar documentos que comprovem a propriedade do animal. Após essa etapa, o caso será encaminhado para avaliação da Justiça.
G1 São Carlos e Araraquara
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