Uma Cachorra da raça Dachshund foi escolhida por um laboratório sul-coreano para ser submetida ao procedimento de R$222 mil
A Coreia do Sul se tornou a reponsável pela clonagem do
primeiro cão de origem britânica. Contudo, Mini Winnie, uma cadela da
raça Dachshund e nascida em 30 de março, terá de esperar seis meses para
conhecer seu novo lar por causa das rígidas leis de quarentena do país
europeu.
Até lá, o laboratório promete deixar a sua dona, Rebecca
Smith, a par da evolução da cadela, por meio de vídeos e fotos. Winnie
foi escolhida por executivos da companhia Soaam Biotech para participar
do procedimento, que custou cerca de 60 mil libras (cerca de R$222 mil).
Uma pequena amostra do animal foi colocado dentro de uma
solução de nitrogênio e transportado para a Coreia do Sul, onde as
células foram colocadas em óvulos doados por um cão anônimo da mesma
raça. Após receber uma faísca de eletricidade, o embrião clonado foi
transferido para um cão de aluguel.
O responsável pela clonagem da ovelha Dolly chegou a
demonstrar ceticismo em relação ao procedimento. “Os donos ficarão
desapontados. Muito da personalidade do cão é resultado da maneira como
você o trata e se você gastar 60 mil libras na clonagem de um cão você
vai tratá-lo de uma forma diferente", controu Sir Ian Wilmut.
Segundo Smith, ela tem participado de fóruns onde tem
sofrido resistência de algumas pessoas, que a acusam de estar brincando
de ser Deus.
"Nós estamos brincando de ser Deus com o tratamento de
fertilização in vitro ou transplantes de órgãos? Eu acho que o principal
receio é a clonagem humana, algo no qual eu não estou interessado",
explicou Smith.
Com a experiência, a companhia Soaam Biotech
dá esperança a milhares de donos de cachorros que desejam a imortalidade
de seu animais de estimação.
Fonte: Terra
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