Animais com com quilos extras são alvo de doenças fatais
Como os humanos, cães e gatos precisam de uma alimentação equilibrada
Isabelle diz que alimentação balanceada é essencial
A obesidade é um problema que afeta
todas faixas etárias e segmentos da sociedade. Mas os animais também
são vítimas desse mal. Iguais aos humanos, cachorros e gatos, quando
estão com o peso acima do normal, podem sofrer de diabetes e
hipertensão, entre muitas outras doenças. Sem falar que, como sobrepeso,
a qualidade de vida dos bichos é afetada negativamente. E quem são os
culpados, caso o animalzinho venha a sofrer com a obesidade? Os
especialistas são unânimes: a culpa é do tutor, que o enche de
guloseimas e nem sempre tem tempo para os passeios diários.
A médica veterinária Isabelle Valente enfatiza essa questão, afirmando
que um dos fatores diretos do sobrepeso é a falta de exercícios. A
especialista explica que é sempre importante o animal se exercitar, mas a
alimentação balanceada tem que ser uma aliada. “A falta de exercícios
físicos podem até afetar nas articulações do animal. O ideal é que o
tutor coloque comida para ele, pelo menos, três vezes ao dia. De manhã,
depois que ele comer, é bom que o proprietário retire a comida e
recoloque de novo à tarde. Aí, quando ele comer, a comida deve ser
retirada e depois recolocada de novo à noite”, informou a doutora
Isabelle. Se, ainda assim, o tutor perceber que o animal continua
engordando, a orientação é que a quantidade de comida seja levemente
reduzida.
“De qualquer maneira, é importante que o dono procure um veterinário
para mais informações, até porque, cada caso é um caso. A quantidade
exata de comida e o que dar para ele comer dependem muito de cada bicho e
do seu metabolismo”, explicou. Portanto, nada de sobrecarregar o animal
com muita ração, achando que dessa forma ele está sendo tratado bem. É
importante, também, que seu tutor tenha um tempinho a mais para passear
com o animalzinho, pois isso não só melhora a qualidade de vida do
bicho, mas também favorece a questão da relação entre o protetor e o
animal.
Stok: animais têm que passear por 30 minutos
Passeadores ajudam quem não tem tempo
O surgimento dos passeadores profissionais de cães se deu, justamente,
para suprir a necessidade do animal que necessita de exercícios físicos.
Os DogWalkers, como são chamados, satisfazem as necessidades básicas do
animal, que os donos geralmente não conseguem atender, em função da
correria do dia a dia. Um desses profissionais é Andrey Stok.
Diariamente, o profissional atende uma média de dois cachorros.
Geralmente, as pessoas entram em contato com ele, que vai até o endereço
informado, busca o animal e o leva para passear.
Não há muitos segredos com relação a isso, mas o importante é que esse
tipo de trabalho convém tanto para o dono que não tem tempo de andar com
seu bicho, quanto para o bem estar do próprio cão. “O ideal é que o
animal dê uma passeada de trinta minutos a uma hora por dia. No começo, é
bom o dono acompanhar a gente para que o cão, aos poucos, se acostume
com o seu passeador. O benefício disso é de todos. O dono fica feliz
porque seu animal está sendo bem tratado, e o próprio cão tem a sua
saúde garantida”, disse Stok.
Fonte: Junior Aguiar, da Folha de Pernambuco
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