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Um sonho que virou realidade. Assim pode ser definido o momento que Debby Lagranha, a garotinha que ficou famosa na TV atuando ao lado de Renato Aragão em Os Trapalhões, vive atualmente. A atriz tornou-se mãe de família e hoje está a um passo de se formar em medicina veterinária. Dona do Canil Fidely, em Vargem Grande RJ, ela já antecipa os deveres da profissão e pode viver no dia a dia o seu carinho pelos bichos, que ama desde criança. “Sempre fui alucinada por animais, desde que me conheço por gente. Não importava se era pequeno, grande, peludo, gato, rato, cachorro, sapo... Tudo eu queria levar pra casa, queria agarrar. Tenho várias fotos pequena amassando os bichos, uma verdadeira ‘Felícia’”, conta Debby, aos risos.
A convivência com os cães começou cedo. “Na verdade, quando nasci, pois meus irmãos já tinham o Peter, um Chihuahua que cuidava de mim como ninguém (risos). Quando eu chorava, ele ia correndo latir pra minha mãe e avisar. Morreu com 17 anos”, lembra. Nessa época ela já morava na capital carioca e, em uma feira de animais, conheceu um criador da raça Schnauzer. “Fiquei encantada por esses cães. Ganhei o Banzé, um Schnauzer Miniatura prateado lindo! Depois de três anos ganhei o Nick, da mesma raça, mas da coloração sal e pimenta. Ele era encantador. Foi meu grande amor peludo!”, conta Debby.
Daí pra frente, a afeição pelos pets só cresceu. No momento, a atriz tem três cães: Cacau (Shih-Tzu, 1 ano e meio), o Quinho (Shih-Tzu, 7 anos) e a recém-adquirida Bella (vira-lata, 5 meses). Debby descreve as diferenças entre os três fofos: “Cacau é a mais carinhosa de todos, dorme grudada comigo na cama, acorda dando beijo, é a coisinha mais gostosa do mundo. O Quinho é independente e o mais obediente de todos, entende tudo. Mas é o mais rabugento, tem uma personalidade fortíssima. A Bella é filhote, não para quieta um segundo e estou apanhando para botá-la na linha porque é muito teimosa, finge que não escuta, uma figura. A Cacau manda em todo mundo, ela é superamiga do Quinho e mais ainda da Bella.”
A ideia de montar um canil surgiu a partir de um episódio triste na vida de Debby. Ela foi passar o Natal com a família em São Paulo e deixou seu Schnauzer Nick hospedado em um hotel para cães. “Quando fui buscá-lo, ele estava morto. Tudo aconteceu porque soltaram todos os cachorros juntos, sem respeitar tamanho, machos e fêmeas”, conta. Veio então a vontade de montar um canil de hospedagem, onde pudesse cuidar dos hóspedes como se fossem seus, podendo transmitir o máximo de confiança aos seus donos.
Fonte: Claúdia Mastrange
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