'Teve gente que queimou as mãos retirando os animais', diz bombeiro.
Incêndio destruiu loja e matou 150 bichos; polícia vai investigar o caso.
Loja ficou praticamente destruída após ser consumida pelas chamas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Em entrevista ao G1, o tenente do Corpo de Bombeiros Francisco Correia da Silva Filho relatou a grande comoção entre os moradores próximos à Avenida Castelo Branco. “Quando a gente chegou, os vizinhos já estava lá tentando arrombar as portas do estabelecimento. Teve gente que queimou as mãos retirando os animais. Outros colocaram cachorros e gatos no carro e levaram para o veterinário”, afimrou.
Uma das prováveis causa do incêndio, de acordo com Silva, é que tenha ocorrido um curto-circuito no estabelecimento. “As instalações elétricas são muito antigas, por isso, há essa possibilidade, mas só a perícia poderá dizer o que realmente aconteceu”, diz o tenente.
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) vai investigar as circunstâncias do incêndio. O delegado Luziano Severino de Carvalho disse que pedirá o relatório do Corpo de Bombeiros.
A assessoria de comunicação da Agencia Municipal do Meio Ambiente (Amma) informou ao G1 que a loja está registrada na Receita Federal como um estabelecimento que realiza “comércio de animais vivos”. Por conta disso, o local não precisa de uma licença ambiental para funcionamento.
No entanto, agentes do órgão devem comparecer ao pet shop nesta terça-feira (12) para verificar se a loja realmente atuava ou não neste ramo.
Pelo menos 150 animais morreram durante o incêndio (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
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