O coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ),
Nilton Guedes, conversou com o Portal Paraíba e esclareceu as inúmeras denúncias
que dão conta de que o Centro sacrifica animais “aos montes” como forma de
controle populacional.
“Essas pessoas que dizem isso deveriam vir até aqui ver o
nosso trabalho”, começou Guedes. Chateado pelas acusações, o coordenador
revelou que existe um histórico de denúncias contra o CCZ.
“Sempre que realizamos uma eutanásia, o médico veterinário
responsável assina o atestado de óbito do animal se comprometendo com o
procedimento. Ele jamais colocaria em risco o seu diploma permitindo a
eutanásia de um animal sadio”, colocou.
Guedes explicou que na atual gestão, o Centro mudou a forma
de abordar animais de rua e abandonados, recolhendo apenas animais que precisam
de tratamento veterinário. “Se trouxermos um animal sadio para cá, estamos colocando
em risco a saúde dele”, disse.
As principais denúncias apontavam que, na semana passada,
durante uma inspeção na feira de Oitizeiro, o Centro teria recolhido “cães e
gatos para o abate”. Guedes confirmou que a equipe esteve em Oitizeiro e
recolheu para o Centro seis cães e 14 gatos que estavam doentes. Outros animais
chegaram a ser apanhados no local, mas estavam sadios e foram liberados após
receber uma vacina antirrábica.
O coordenador apontou que as estatísticas do Centro podem
assustar devido a um outro fator: donos que levam seus animais até a CCZ já em
estado terminal. “Esses animais geralmente recebem o diagnóstico em uma Pet
Shop, mas o dono não quer pagar para o veterinário realizar a eutanásia, então
traz para cá e nós somos obrigados a receber”, contou.
Fonte: Paraiba.com.br
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