Obesidade em animais

22/05/2013


A obesidade  é um problema de saúde que preocupa crianças e adultos, mas também detectado em animais, principalmente, em animais de estimação ou em animais silvestres que tiveram o metabolismo alterado pelo desequilíbrio ambiental. A obesidade em animais de estimação ou domésticos tem chamado a atenção da Associação Médica Veterinária Americana, entidade dos EUA, que identificou aumento significativo das espécies.

Segundo dados da instituição norte-americana, 40% dos cães do país estão acima do peso. No Brasil, a obesidade estimada entre os cães é de 30%, e de 25% entre os gatos. As principais causas da obesidade nos animais são má alimentação, sedentarismo, causas genéticas e castração.

A obesidade em animais pode gerar problemas cardiovasculares, respiratórios, dores nas articulações e limitação de mobilidade corporal. Na maioria dos casos, os veterinários percebem pouca preocupação dos donos dos animais em relação ao problema que pode levar o animal à morte.

Em relação aos animais domésticos, os donos são os principais culpados pela obesidade. Segundo pesquisa da The Blue Cross, ONG especializada no assunto na Inglaterra, da mesma forma que as pessoas que comem muito e se exercitam pouco se tornam propensas  à obesidade, o mau comportamento sedentário do dono pode influenciar nos hábitos de seus animais. O animal imita o dia a dia de seu dono ou sofre pela falta de atenção prestada pelo seu proprietário.

Segundo a pesquisa, muitos donos de animais ignoram a importância do tipo de ração para a necessidade nutricional de cada tipo de animal, sendo incorreto o ato de dar biscoitos e comida de consumo humano para os bichos. Quando o animal começa a apresentar formas arredondadas, o dono deve ter atenção e encaminhar o animal para análise clínica de um veterinário.

No caso de um animal silvestre exposto num zoológico ou nativo numa floresta ou reserva, o mesmo pode apresentar obesidade causada pela oferta de alimentos dados incorretamente pelos visitantes do zooloógico; pela competição de uma espécie invasora que , pela competição, pode incentivar a espécie nativa a se deslocar e a se alimentar de outras fontes nutricionais na floresta e pela alteração do equilíbrio ecológico do bioma, alterando a disposição natural da cadeia alimentar.

Fontes:Fernando Rebouças

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