Proposta de criar espaço para os mascotes na área de antigo minizoo desagrada frequentadores
Prevista em lei municipal, a criação de um cachorródromo cercado na Redenção está diante de um impasse. De um lado, a Secretaria Especial dos Direitos Animais (Seda) defende a instalação do espaço para cachorros no vazio que foi deixado pelo antigo Minizoo Palmira Gobbi. Do outro, frequentadores querem a implantação da área no local que costumam passear com seus mascotes há mais de uma década, próximo ao chafariz do parque.
A polêmica se arrasta há mais de um ano, quando a primeira-dama e secretária da Seda, Regina Becker, ergueu a bandeira da revogação da lei 11.263, de 16 de abril de 2012. A norma determina a instalação do chamado Recanto do Amigo Fiel no gramado entre a fonte luminosa e o lago dos pedalinhos.
— O antigo minizoo não está descrito pelo Patrimônio Histórico. Seria uma oportunidade de aproveitar um espaço que está sem uso e já tem cercamento — explica Regina.
Mas a sugestão desagrada frequentadores do parque. Organizados em uma campanha pelas redes sociais, o grupo lançou um abaixo-assinado que já arrecadou mais de 1,2 mil assinaturas.
Local proposto seria escuro e sem visibilidade, diz grupo
A proposta é de que o espaço seja instalado justamente na área frequentada atualmente pelos donos e seus mascotes.
— Queremos que a cultura de conviver com os animais seja reconhecida. O local proposto é escuro e não tem visibilidade. Nosso maior medo é em relação à segurança — afirma a fotógrafa Débora Dorneles, 28 anos.
De acordo com o projeto original, a área deve contar com bebedouro para animais, pista de exercícios, sacos plásticos para coleta de dejetos e tela de 1m50cm. Contrário ao plano, o grupo propõe adaptações, como a instalação de uma cerca viva.
Fonte: Débora Ely
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