google.com, pub-9539932010370662, DIRECT, f08c47fec0942fa0 FEBRE AMARELA - PLANETA DOS PETS

"NÃO BASTA AMAR, TEM QUE CUIDAR"

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FEBRE AMARELA

 O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A FEBRE AMARELA

Fonte: Profissão Animal
INTRODUÇÃO

Febre amarela é um doença infecciosa aguda, e o que muitos não sabem é que ela tem elevada gravidade clínica, sim pessoal, a maioria das pessoas infectadas conseguem se livrar do vírus, mas quem não consegue passa por um mal bocado!

O legal é que a vacina é 'quase' 100% eficaz, mas para pessoas com o sistema imune "em dia" a vacina é muito viável, ela deve ser feita de dez em dez anos. 
E ai a sua está em dia?

AGENTE ETIOLÓGICO

A doença é transmitida por um arbovírus, da familia Flaviviridae e gênero flavivirus, e é constituido de RNA de fita simples.


Ciclo silvestre

A Febre Amarela desse ciclo tem como principal hospedeiro os primatas não humanos (macacos). Os macacos que mais morrem são os Bugios (Gênero Alouatta), macacos aranha (Gênero Ateles), os que morrem menos são os saguis (Gênero Callithrix), e macacos prego (Gênero Cebus), esses dois últimos são os mais importantes na transmissão do vírus por que eles ficam mais tempo com o vírus,









Se ele fica mais tempo com o vírus, maior tempo os mosquitos vão ficar picando e transmitindo e para piorar o mosquito infectado fica permanentemente infectado, ou seja, ele vai transmitir o vírus até morrer.

O ciclo funciona assim:
O macaco em alguma era, em um tempo qualquer foi infectado pelo vírus, veio um mosquito hematófago e foi se alimentar do sangue deste macaco, e para o nosso azar tornou-se portador do vírus, daí o mosquito saiu voando e enquanto isso o vírus se replicou no intestino dele,  e quando o mosquito sentiu fome de novo, foi se alimentar em outro animal silvestre que nem sempre precisa ser um macaco, neste momento ele transmitiu o vírus para esse segundo animal que agora é uma fonte para muitos outros mosquitos.
O mosquito transmissor aqui são os do gênero Haemagogus, e as vezes o gênero Sabethes.

Ciclo Urbano


Nesse ciclo quem sofre mesmo somos nós humanos. Vamos imaginar que um homem foi fazer trilha, ou pescar, enfim. Nesse passeio ele foi picado por um mosquito silvestre e se contaminou com o vírus. Terminando o lazer ele voltou para a cidade (área urbana) e outros mosquitos picaram ele e se tornaram portadores e agora vão transmitir para outras pessoas. Os mais contaminados são os homens entre 20 a 39 anos, pois são estes que costumam passear nas matas.


Uma coisa super legal é que esse vírus não tem capacidade de causar infecção nos animais domésticos. Para pesquisas já induziram a infecção em cães em laboratório para entender o motivo deles não adoecerem com o vírus, a única coisa que perceberam foi uma febre bem baixa que rapidamente era eliminada.

O período de incubação  no homem dura de 3 a 6 dias em média.
O mosquito transmissor nesse ciclo é o Aedes aegypti (o vilãozinho da dengue).

TRANSMISSÃO

Como já vimos a transmissão é feita pela picada do mosquito, Haemagogus no ciclo silvestre e Aedes no ciclo urbano.

SINTOMAS NO HOMEM

A infecção se inicia com febre elevada, cefaleia, calafrios, náuseas/vômito, mialgia/prostração. O grande problema desses primeiros sintomas é que eles são muito confundidos com gripe.
A gripe verdadeira causa vômito e diarreia sabia gente?



O bom é que a maioria das pessoas se livram dessa doença após esses sinais, o ruim é que quem não se livra, se "cura" por dois dias, e depois ocorre o inicio dos sintomas característicos da febre amarela que são, ictericia (amarelamento da pele, mucosas e até esclera, que é a parte branca do olho), alguns autores dizem que esse amarelamento é tão forte que em alguns casos é quase alaranjado. Além de icterícia, os infectados podem ter hemorragias em varias partes do corpo. Gengivorragia, hemorragia na boca; epistaxe, hemorragia pelo nariz; hematêmese (vômito negro, outra sinonímia para a doença), vômito com sangue pré digerido, muito parecido com borra de café; melena, sangue nas fezes; hematúria, sangue saindo pela urina; e metrorragia, sangue saindo pelo genital.

Devido a tantas hemorragias e aos sinais iniciais pode-se confundir com Dengue hemorrágica.


SINTOMAS NOS ANIMAIS

Os sinais nos animais susceptíveis são bem parecidos com os de humanos, vamos relembrar que cães e gatos não adoecem com o vírus, eles podem até ser picados, mas o sistema imune se livra rapidinho.
O órgão mais afetado nos animais é o fígado, e eventualmente os rins.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

Pode ser feito diagnóstico histopatológico utilizando tecido hepático, por exemplo, imunohistoquimica.
Diagnóstico virológico, utilizando sangue e tecido hepático pode ser feito o isolamento do vírus, detecção de antígenos e RT-PCR.
Pode ser feito ELISA, HI e SN também, que são diagnósticos sorológicos.

É indicado fazer diagnóstico diferencial para Leptospirose, Malária, Dengue Hemorrágica, Febre Maculosa e Septicemias etc.

TRATAMENTO

Antes de tudo quero deixar claro que todo conteúdo aqui expressado é para auxiliar estudantes e informar quem lê. Não se auto-medique, isso pode trazer agraves para sua saúde.

O tratamento para quem apresenta os sintomas característicos é basicamente reposição de fluidos. Em casos graves com comprometimento visceral é feito hemodiálise.

ATENÇÃO: É importante isolar o paciente e utilizar recursos para que ele não tenha contato com mosquitos, e possa eventualmente transmitir para outros indivíduos.

Deve ser evitado o uso de Aspirina e AINEs.
Para as febres e dores de cabeça o Manual de vigilância epidemiológica indica a prescrição de paracetamol.

PREVENÇÃO E CONTROLE

A mais eficaz é a vacinação, feita a partir dos 9 meses de idade com revacinação a cada dez anos. É importante deixar claro que bebês com menos de nove meses não devem ser vacinados. Houve a morte de muitos bebês quando não sabiam dessa informação, acredita-se que essas mortes foram causadas por que nessa idade ainda não ocorreu o fechamento da barreira hemato encefálica, mas ainda não sabem se esse é realmente o motivo.

O Ministério Da Saúde/ Vigilância Epidemiológica deve sempre manter um controle da população do mosquito Aedes aegypti, mas também devemos fazer nossa parte mantendo reservatórios de água bem fechados e todo lixo colocar na lixeira afim de evitar a proliferação de larvas.
Casos suspeitos devem ser imediatamente notificados, pois as chances de surtos não é pequena.
Notificar a morte de macacos também é importante para que ocorra uma avaliação.
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